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Saúde Alerta – Vamos parar de fumar? 4k5j1e

qua, 7 de fevereiro de 2018 05:42

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O tabaco é um dos vícios mais prejudiciais que o ser humano enfrenta.

Sabemos que a decisão de parar de fumar não é fácil. Muitas vezes, o cigarro está presente na rotina de uma pessoa de tal forma que ela mal consegue imaginar sua vida sem ele. Mas é importante lembrar dos prejuízos que o cigarro pode trazer, entre os principais, estão as doenças cardiovasculares.

Aquelas mais de sete mil substâncias nocivas presentes no cigarro e de que sempre ouvimos falar, facilitam o processo de adesão de placas de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos. As placas, por sua vez, criam pontos que favorecem a formação de coágulos.

A agem do sangue fica comprometida e pode ocorrer a interrupção completa da circulação, quando ocorre o infarto. Ao mesmo tempo, ao inalar a fumaça há aumento súbito da pressão arterial, o que danifica os vasos e aumenta ainda mais o perigo.

Homens que fumam têm seis vezes mais chances de ar por um infarto do que aqueles que não fumam. Em mulheres fumantes (principalmente se também tomam anticoncepcional) o risco de ocorrência de infarto é dez vezes maior em comparação com as não fumantes.

Os números são expressivos, porém remediáveis. Um ano após abandonar o vício, o ex-fumante reduz em 50% o risco de ter um infarto. Até dez anos depois, ele pode chegar ao mesmo risco de uma pessoa que jamais fumou.

Além de melhorar o funcionamento do coração e reduzir a possibilidade de doenças cardiovasculares, outros benefícios são comprovados há muito tempo pela ciência, como a diminuição do risco de câncer no pulmão, melhora do olfato e paladar, ganho financeiro, mais saúde para a pele, enfim, garantia de mais qualidade de vida de forma geral.

Os efeitos da nicotina que estão associados à dependência incluem aumento da expressão de receptores de nicotina cerebral, alterações do metabolismo cerebral de glicose, alterações eletroencefalográficas, liberação de neurotransmissores, como a dopamina, que promove sensação de prazer e motivação e tolerância e dependência fisiológica.

Estes efeitos aumentam a compulsão pelo cigarro, produzindo reforço positivo frente à nicotina e sintomas de abstinência na sua ausência.

Por isso, é obrigação de todo profissional da área de saúde, em especial o cardiologista, dedicar todo esforço possível para fazer com que seus pacientes parem de fumar e, com isso, reduzir o enorme problema de saúde pública representado pelo tabagismo.

O  médico, ao se deparar com um paciente fumante, deve utilizar um método terapêutico conhecido por os 5 “As” (em inglês) da intervenção para a cessação do tabagismo, que são:
– Ask (pergunte)  – O médico deve perguntar a todos os pacientes se fumam ou pararam recentemente.
– Aconselhe  – O médico deve dar a todo fumante aconselhamento claro, inequívoco e personalizado a fim de parar de fumar.
– Avalie  – O médico deve avaliar o nível de dependência à nicotina e a prontidão em parar de fumar de cada paciente.
– Assista – O médico deve assistir o paciente para obter um ou mais tratamentos efetivos existentes para parar de fumar.
– Arranje seguimento – O médico deve arranjar seguimento para reforçar esforços bem-sucedidos e identificar relapsos precocemente para otimizar o programa de cessação ao fumo.

Por fim, o médico deve relatar quais serão as melhorias para a qualidade de vida deste paciente nas primeiras horas após ele largar o cigarro.

Para o fumante ativo, principalmente aquele que fuma há muitos anos e em grande quantidade, o cigarro não é um vilão, é um companheiro. E mesmo tendo consciência de que o cigarro faz mal à saúde, pensa que jamais será atingido pelos malefícios do fumo.

A decisão de parar de fumar é extremamente importante, afinal cada vez que acenda um cigarro, algo apaga no seu interior.

Preserve sua vida, não fume!!! Jogue o cigarro no lixo. Pense nisso.

 

 

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