Da Redação 4oa2i

A morte de uma mulher de 36 anos e um homem de 38 anos, que formavam um casal, chamou atenção no estado de Minas Gerais devido à forma com que suas vidas foram ceifadas. Junto a outros familiares e amigos, o casal estava em uma cachoeira quando foram surpreendidos por uma correnteza muito forte conhecida como cabeça d’água.

Nos primeiros quatro meses de cada ano, quando o verão e o início de outono estão presentes, é comum depararmos com a presença de dias ensolarados e chuvas

em regiões diferentes. Ou seja, em um município, pode chover forte em uma parte e outra não cair um pingo de água.

Esse cenário é muito favorável para as cabeças d’água, já que acabam chovendo em uma parte do leito do rio, e as partes baixas podem não ocorrer as precipitações. Com isso, quem está na parte de baixo de rios e cachoeiras pode ser surpreendido e muitas vezes os acidentes são inevitáveis.

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais sempre chama a atenção das pessoas que vão até esses balneários para redobrar os cuidados, porém, algumas pessoas se arriscam e não dão importância às recomendações.

No município de Araguari, estão catalogadas 282 cachoeiras em pontos diferentes da zona rural. Algumas delas estão em propriedades particulares, que não permitem as visitações. Outras, porém, são abertas ao público, que sempre lota esses locais aos finais de semana, principalmente em época de feriados prolongados.

A 2ª Companhia de Bombeiros, sediada em Araguari, sempre chama a atenção das pessoas; o cuidado deve

estar sempre presente para não se tornar a próxima vítima. O fato ocorrido com o casal em Minas Gerais serve como lição para todos. A cabeça d’água é um evento da natureza que precisa ser levado a sério.