Debate aberto ao público discute sobre corrupção e lavagem de dinheiro 46144z
qui, 5 de dezembro de 2013 21:35KARINE ALBUQUERQUE – A Conferência de Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), contou com diferentes atividades durante sua programação, como o fechamento das ações de 2013 e debates sobre o tema abordado. O evento que está na sua 11ª edição, aconteceu entre os dias 25 e 28 de novembro, no espaço Center Convention do Center Shopping.
Dentre as atividades inseridas na programação do Enccla 2013, o debate “Os Principais Desafios para o Combate à Corrupção no Brasil” foi o único aberto ao público e teve como mediador o Secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão. Os principais convidados para o debate foram os professores Juarez Guimarães – Associado da Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG, e Leonardo Avritzer – Professor Titular da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.
Juarez Guimarães tratou em seu discurso a respeito das estatísticas de práticas ilegais no âmbito público e privado. “Não podemos dizer que a corrupção agora é maior do que antigamente, o que podemos dizer é que hoje existe um esforço muito maior de combate a ela”. O professor ainda acrescentou que o setor privado se insere na cadeia de corrupções. “A corrupção não é só do funcionário público, mas de uma relação entre público e privado, esses atos ilegais é algo que prejudica o estado e pode ser praticado por qualquer pessoa”, disse Guimarães.
Para o professor, Leonardo Avritzer, é preciso que se crie um índice de prevenção a corrupção. “Se não é possível criar um índice de corrupção, que se construa um índice de prevenção a corrupção. Por exemplo, uma empresa expor quais suas políticas de combate a corrupção, mostrando o quanto ela está vulnerável a esse problema sistêmico”, concluiu Avritzer.
Ao final do debate, participantes puderam fazer perguntas e intervenções sobre os pontos discutidos, Mário Vinicius Spinelli, controlador geral do município de São Paulo, enfatizou a respeito da impunidade em relação aos atos de corrupção. “Uma percepção pessoal é de que as pessoas no Brasil se incomodam com a corrupção, mas acreditam que aqui não se penaliza de fato aqueles agentes que são corruptos. Há uma percepção em comum de que corrupção não leva ninguém à cadeia e essa percepção de que é um crime que ainda vale a pena no país, serve para aumentá-la”, argumentou Spinelli.
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