Neuropsi – Transtorno de Aversão Sexual 94i1s
qui, 28 de maio de 2015 09:122c3h5i
1 – O que é Transtorno de Aversão Sexual?
O Transtorno de Aversão Sexual é um distúrbio psicológico que vem na categoria de disfunções sexuais. Neste distúrbio, o indivíduo mostra extrema aversão a todas as formas de contato sexual e atividade. Ela pode se tornar uma condição angustiante e interferir com o funcionamento emocional e sexual do indivíduo. Indivíduos afetados por esta desordem evitam todas as formas de atividade sexual, incluindo preliminares, beijando e acariciando pode encontrar a visão de esperma ou dos órgãos genitais muito repulsivas.
2- Como ele é caracterizado?
O transtorno é caracterizado por rejeição extrema e persistente a todo tipo de contato genital com outra pessoa.
A mera ideia de um ato sexual gera asco, repulsa e ansiedade na pessoa. Ela se sente ameaçada e a a sentir um medo muito intenso, por isso faz o possível para evitar todo tipo de contato.
Há poucos estudos científicos sobre esse transtorno, o que dificulta a identificação de um perfil do paciente que tem o problema. É provável que o número de pessoas afetadas seja maior do que se pensa. As pessoas sentem muita vergonha (de falar sobre) esse assunto.
O indivíduo despreza a visão de esperma, órgãos genitais e é repulsivo para beijar, acariciar etc.
3-Porque algumas pessoas sofrem com problemas sexuais?
Algumas vezes o problema pode ocorrer devido a vivências traumáticas em algum momento da vida, ou informações erradas que podem ter sido adas por pessoas da família, que talvez até mesmo tenham boas intenções, mas não souberam lidar com o tema. Questões sociais também podem ocasionar dificuldades de ordem sexual como, por exemplo, alguns tabus e falta de orientação sexual. Características de personalidade ou distúrbios emocionais como depressão, pânico, TOC podem influenciar na vida sexual.
4-Quais são as suas peculiaridades e transtornos associados?
Ao se defrontarem com uma situação sexual, alguns indivíduos com Transtorno de Aversão Sexual severo podem experimentar Ataques de Pânico, com extrema ansiedade, sensações de terror, desmaio, náusea, palpitações, tonturas e dificuldades respiratórias. Pode haver um acentuado prejuízo nas relações interpessoais (por ex., insatisfação conjugal). Os indivíduos podem evitar situações sexuais ou parceiros sexuais em potencial mediante estratégias veladas (por ex., dormir cedo, viajar, negligenciar a aparência pessoal, usar substâncias ou envolver-se com atividades de trabalho, sociais ou familiares).
5- Quais são as causas de aversão sexual?
– Lubrificação insuficiente que pode ocorrer na ausência de preliminares também é causada por outros fatores, tais como níveis reduzidos de estrogênio após a menopausa, o parto ou a amamentação.
– A ingestão de vários medicamentos, como antidepressivos, medicamentos para pressão arterial elevada, pílulas anticoncepcionais.
– Dor durante o sexo após uma cirurgia pélvica, acidente, episiotomia etc.
– Infecções vaginais tais como eczema, infecção do trato urinário, candidíase, clamídia thrychomonas, endometriose etc.
– Ansiedade, stress, depressão
– Problemas de relacionamento não resolvidos
– História de abuso sexual ou físico no ado levando a memórias negativas sobre as relações sexuais.
– A ingestão de álcool ou cigarro, dentre outros
6-Quais as características comuns entre os pacientes com esse quadro?
Há alguns pontos em comum. Por exemplo, há pacientes com históricos de depressão, além de terem sofrido tipos específicos de abuso.
A aversão estaria relacionada a “experiências traumáticas na infância, famílias desestruturadas, agressões na vida adulta, exposição a sistemas educacionais e morais restritivos e com visão negativa da sexualidade, o que gera medo e repulsa na pessoa.
Os efeitos desse transtorno não se limitam ao plano sexual. É um problema para aqueles que sofrem (do transtorno) porque podem querer estabelecer relações sentimentais duradouras com outras pessoas, mas não conseguem.
Em alguns pacientes, ele pode dificultar até interações sociais mais básicas.
A fobia sexual que desenvolveu fez com que se isolasse de tal maneira que ou a evitar eventos sociais e situações em que homens ou mulheres pudessem estar presentes. Não se preocupava com sua aparência física, não tomava banho e usava roupas velhas e gastas.
7- Como é realizado o tratamento?
Uma vez feito o diagnóstico, o tratamento é feito à base de terapia sexual e, quando necessário, medicação.
A linha de terapia sexual é breve, de base cognitivo-comportamental, geralmente. Quanto à medicação, depende da avaliação com psiquiatra e da necessidade de cada paciente. Poderiam ser indicados ansiolíticos ou medicamentos que favoreçam o interesse sexual, ou ambos.
Indica-se terapias de base comportamental, tais como:
– aborda-se o tema e as situações que provocam medo de forma progressiva e, inicialmente, periférica.
– também podem ser usadas terapias cognitivas, para que a pessoa reinterprete a realidade que gera a ansiedade.
– outra possibilidade para a solução do problema envolve tratamentos psicológicos de longo prazo, que levem o paciente a entender as causas do transtorno para depois definir objetivos futuros.
Indica-se também a ingestão de alimentos afrodisíacos: morango, abacate e amêndoas, pois aumentam o apetite sexual.
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