Pergunte ao Doutor – A tecnologia ajuda ou prejudica sua memória? 655m2y
qua, 6 de dezembro de 2017 05:512c3h5i
Pare um pouquinho e tente lembrar-se da última vez que você decorou o número de telefone de alguém.
A memória é uma faculdade cognitiva fundamental à preservação e continuidade da vida. No entanto, alguns fatores tendem a ameaçá-la: uso de drogas, estresse, insônia e doenças psiquiátricas ou neurológicas, que podem interferir na capacidade de reter as memórias de curto e longo prazo. É importante ressaltar que estes são apenas alguns dos hábitos que podem prejudicar ou influir na memória negativamente.
Atualmente, a tecnologia também pode ser uma das vertentes, dependendo do modo e frequência de uso; smartphones, tablets, computadores e smartwatches são exemplos de como os avanços tecnológicos são capazes de conectar as pessoas em tempo integral e, por vezes, substituir o que antes era designado à nossa mente.
Percebemos em nosso cotidiano o quanto transferimos o papel de nossa memória aos incontáveis utensílios tecnológicos, de maneira que, se você não o possui, na hora que precisa, sente como se não fizesse o registro de algo da maneira que deveria.
Apesar deste cenário, ainda é difícil precisar o quanto a tecnologia de fato interfere negativamente na memória dessa geração ou seu efeito nas gerações posteriores, a despeito das pesquisas realizadas em torno do assunto.
A tecnologia muda a maneira em que vivemos no nosso dia a dia, como aprendemos, e a maneira em que usamos a nossa capacidade de atenção – e um volume crescente de pesquisas sugere que ela possivelmente afete profundamente a nossa memória (principalmente a memória de curto prazo ou memória de trabalho) alterando-a e em alguns casos e até prejudicando suas funções.
É difícil exagerar as implicações de uma memória de trabalho fraca no funcionamento do nosso cérebro e no nosso nível geral de inteligência.
E fotografar? Afeta a nossa memória?
Como consequência do aumento do uso de smartphones e de redes sociais como o Instagram e o Snapchat, surge também o aumento do ato de fotografar. Muitos estudos apontam as fotografias como um fator de enfraquecimento da memória.
O ato de fotografar retém nossa capacidade de guardar informação, sendo que as pessoas usam as câmaras quase de forma intuitiva para capturar um momento, chegando ao ponto de perder o que se está a ar mesmo à sua frente.
Em oposição ao estigma de que a culpa é dos avanços tecnológicos, desenvolvedores de aplicativos e startups começam a investir em aplicativos e dispositivos que auxiliem no tratamento da perda de memória e até mesmo em seu treinamento.
Um modelo bem-sucedido é o Lumosity, aplicativo que ganhou espaço em terapias, que conta com exercícios que envolvem aspectos da memória como concentração, velocidade de raciocínio e resolução de problemas.
Por ser uma plataforma com uma certa ibilidade, pode ser usado para esse fim. Em contrapartida, existem limitações principalmente aos mais idosos, a faixa etária que mais sofre com problemas relacionados à memória. Ou seja, é uma vantagem restrita, não está disponível à toda população.
Diante disso, qualquer sinal de perda de memória anormal, acompanhada de outros sintomas, recomenda-se procurar um especialista para realização de exames neurológicos até chegar a um diagnóstico correto, seguido do melhor tratamento para evolução do prognóstico.
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