Pergunte ao Doutor – Como saber se uma criança está crescendo normalmente? 2yr1n
sex, 27 de setembro de 2019 05:582c3h5i
1-Como saber se uma criança está crescendo normalmente?
O crescimento normal da criança é o maior sinal de que tudo está bem com sua saúde. Desde a vida intrauterina, a criança deve ter seu crescimento monitorado, que nessa fase é feito pela ultrassonografia obstétrica. Após o nascimento, altura e peso devem ser aferidos até os 18 anos, colocando os resultados nas curvas de crescimento para avaliar se o padrão de crescimento da criança está compatível com outras de mesmo sexo e idade, e verificar se o crescimento está de acordo com o padrão de estatura da família.
2- A falta de sono prejudica o crescimento?
É comum na infância escutarmos a frase: “vai dormir, senão você não cresce”. Um clichê dos pais, mas eles estão certos. O hormônio do crescimento (GH) é produzido e liberado no organismo durante o sono, principalmente, ao longo da noite. Cerca de 30 minutos após o adormecimento, com maior produção, a partir das 22 horas, até às seis da manhã. Por isso, crianças que dormem pouco, podem apresentar déficit de crescimento, prejuízos na memória, prejuízos na memória, irritabilidade, menor concentração e dificuldades de aprendizado. E não vale compensar a pouca quantidade de sono noturna, dormindo toda a parte da manhã ou com “sonecas” vespertinas. Dormir de dia, não produz o mesmo efeito. Por isso, é importante estabelecer horários para dormir e não permitir que os filhos durmam menos do que o suficiente.
3-Quais são os principais sinais de distúrbios de crescimento?
Alguns distúrbios do crescimento infantil podem ser identificados no nascimento, quando o bebê possui altura e/ou pesos anormais. Além disso, muitos desses problemas são notados ao longo da infância pelos próprios pais, quando a criança não acompanha o crescimento e desenvolvimento de outras da mesma idade.
Um ponto de atenção é o crescimento da criança após o segundo aniversário, que deve ser de, pelo menos, quatro centímetros ao ano. Apenas um médico pode fazer o diagnóstico. Porém, a atenção dos pais durante todo o crescimento é fundamental para ajudar a identificar o problema.
4-Quais podem ser as causas de distúrbios do crescimento?
Herança familiar – se os pais da criança são baixos, existem grandes chances de que a criança herde essa característica.
Deficiência hormonal – o hormônio do crescimento (GH) é produzido pela hipófise, glândula localizada no cérebro, e possui papel importante no crescimento. Sua deficiência reduz a taxa de crescimento, que pode resultar em baixa estatura. Quando produzido em excesso, pode causar problemas como o gigantismo, condição em que o organismo cresce mais do que o normal.
Falta de nutrientes na alimentação – para ter crescimento e desenvolvimento normais, existem alguns nutrientes que as crianças devem consumir. A deficiência deles pode comprometer o crescimento normal, tais como:
Vitamina A – Esta vitamina age no fluxo do hormônio de crescimento durante a noite. Boas fontes: cenouras, manga, batata-doce e bife de fígado.
Zinco – o zinco tem ação no hormônio do crescimento, atuando no equilíbrio da sua produção. A deficiência limita o crescimento infantil e diminui a resistência a infecções. Boas fontes: carnes vermelhas, amêndoas e feijão.
Ferro – estudos demonstram que a deficiência desse elemento pode ser prejudicial tanto para o desenvolvimento infantil quanto para o crescimento físico, pois reduz a circulação de oxigênio nas células. Boas fontes: carnes vermelhas e espinafre.
Incapacidade de absorver nutrientes – existem situações em que a criança consome os nutrientes de forma correta, mas não os absorve. Como no caso da doença celíaca, que afeta o intestino. Para quem tem o problema, comer glúten pode fazer com que o revestimento interno do intestino seja danificado, dificultando a absorção de nutrientes essenciais para o crescimento.
Doenças genéticas – o material genético (DNA) é o que determina nossas características físicas, inclusive o nosso crescimento. As doenças genéticas são causadas por alterações nesse material. Algumas condições deste tipo são:
Síndrome de Turner – é um distúrbio genético que acomete apenas o sexo feminino, com a taxa de uma para cada 2.500 mulheres nascidas. Ela é causada por monossomia do cromossomo X. A condição clínica é variável, incluindo por vezes a baixa estatura, cardiopatia e dismorfismos faciais.
Síndrome de Prader-Willi – doença genética caracterizada por hipotonia severa e dificuldades de alimentação na primeira infância, seguida na infância por alimentação excessiva e desenvolvimento gradual de obesidade mórbida (a menos que haja um controle externo na alimentação) associada à baixa estatura e atraso de desenvolvimento.
5-Como diagnosticar distúrbios do crescimento na criança?
Qualquer distúrbio do crescimento só pode ser diagnosticado por um médico especialista. Este profissional pode recorrer a vários tipos de exames para identificar problemas no crescimento, tais como:
Exame físico – em conjunto com os pais, o médico da criança também é responsável por observar o crescimento durante os primeiros anos de vida.
Exames de sangue – estes exames podem apontar e confirmar causas hormonais e genéticas dos distúrbios de crescimento.
Raio-X de idade óssea– este exame de imagem é responsável por determinar a maturidade e o potencial de crescimento ósseo.
6-Quais são os tratamentos indicados para os distúrbios do crescimento?
Todos os tratamentos para crianças e jovens com distúrbios de crescimento dependem da causa dessa condição. De qualquer forma, os tratamentos que forem recomendados devem ser acompanhados por uma equipe médica especializada e podem incluir aconselhamento nutricional, terapia, reposição hormonal e suplementos vitamínicos.
7-Qual a importância da atividade física no crescimento?
As diferentes modalidades esportivas não aumentam ou diminuem a estatura de crianças e dos adolescentes. As atividades esportivas de moderada intensidade, quando adequadamente programadas para cada idade e supervisionadas por um profissional responsável, são parte de uma vida saudável além de melhorar a densidade mineral óssea. A atividade física extenuante, principalmente, se associada à restrição dietética, afeta o crescimento e o desenvolvimento da puberdade.
8-É comum ver criança e adolescente exagerando na musculação. Ela pode atrapalhar o crescimento?
É verdade, os adolescentes têm fascínio por um corpo “sarado” e, muitos deles, querem fazer musculação, ainda muito jovens, na agem para a adolescência. Isso acaba gerando dúvidas nos pais, que não sabem se esse tipo de exercício pode ser benéfico. De fato, não é aconselhável fazer um treino de musculação muito pesado antes do fim da puberdade. Após o pico do estirão do crescimento, quando o corpo da criança se desenvolver por completo, com orientação de um bom profissional, a musculação será muito bem-vinda. Enquanto isso, é melhor fazer exercícios de força utilizando o próprio peso ou pesos livres mais leves e evitar treinos exagerados! E claro, continuar nas modalidades esportivas aeróbicas como futebol, natação, dança, ballet e tantas outras.
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Ola eu tenho uma filha que tem. Onze anos e ela e bem alta sera que e normal crecer tao rapido esto preocupada ela tem um metro e. Sesenta e cinco me a juda
Me a juda
Tenho um filho de 13 anos, ele ja ou da minha altura um metro e sessenta. O pai dele tambem é da minha altura. E normal ?
Meu filho tem onze anos e tem 1,72 estou muito preocupada. Me ajudem
Meu filho tem 14 anos e tem menos de 1,50 de altura isso tem m preucupado, pois a altura os orgaõs genitais , e a voz ainda e infantil. O que eu devo faze?