Saúde Alerta – Alzheimer é um diabetes que ocorre no cérebro 4y3i4m
qua, 21 de novembro de 2018 05:562c3h5i
A resistência à insulina seria causadora de um acúmulo de toxinas que prejudicam as conexões entre os neurônios. A Doença de Alzheimer é um diabetes que ocorre no cérebro. A comparação pode parecer estranha, mas é a conclusão de vários pesquisadores que estudam como a demência mais comum do mundo se desenvolve.
Responsável por cerca de 60% desses casos, o Alzheimer é caracterizado por um processo de inflamação gerado pelo acúmulo de toxinas no cérebro. Esta inflamação é ocasionada, em grande parte, pela resistência à insulina, hormônio que, além de regular a quantidade de glicose no sangue, é importante para proteger os neurônios e manter a memória.
As tais toxinas que, se acumuladas, costumam desencadear um quadro de demência, estão presentes em todos, porém “adormecidas”. O que ocorre é que elas am a se multiplicar no cérebro de muitas pessoas, à medida que elas envelhecem. Elas atacam as conexões entre os neurônios, o que ocasiona a perda de memória. E um importante agente para evitar o acúmulo dessas toxinas é justamente a insulina. Seria por isso, portanto, que os diabéticos — que têm resistência a essa substância — têm mais tendência a desenvolver Alzheimer.
Assim como no diabetes, no mal de Alzheimer as pessoas também resistem à insulina. Nas duas doenças, há processos inflamatórios. Na primeira, o processo ocorre no corpo, e na segunda, no cérebro. Por isso faz-se a analogia entre elas.
A partir disso, é possível concluir que evitar o desenvolvimento de diabetes ajuda a evitar demência, no entanto, nem todos os diabéticos desenvolvem, automaticamente, um quadro de Alzheimer. Além disso, o mal tem outras causas que não a resistência à insulina.
Pacientes com diabetes têm um risco aumentado de ter Alzheimer, porém não são todos aqueles que de fato desenvolvem a doença, talvez porque alguns têm uma característica genética que torne o cérebro protegido. Mas ainda realmente não se sabe por que alguns diabéticos têm Alzheimer e outros, não.
Acredita-se que níveis elevados de insulina por longos períodos como observado no Diabetes tipo 2 provocam redução dos receptores de insulina que permitem que ela chegue dentro do cérebro. Sem insulina o transporte e eliminação das proteínas envolvidas no desenvolvimento do Alzheimer, a proteína Tau e o peptídeo beta-amilóide, ficam prejudicados e elas se acumulam levando à morte dos neurônios. Além disso, o beta-amilóide também interfere no funcionamento dos receptores de insulina.
As funções cerebrais da insulina, diferentes daquelas conhecidas nos demais órgãos do corpo, explicam por que a resistência à insulina e diabetes leva a maior ocorrência de Alzheimer. Mostram também a importância de uma dieta de baixo índice glicêmico para redução do risco de demência.
Quanto maior o índice glicêmico maiores os níveis de insulina e maior o risco de desenvolver resistência a ela. Açúcar e carboidratos refinados demais podem literalmente nos fazer perder a cabeça.
A prevenção continua sendo o melhor remédio.
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